domingo, 24 de maio de 2015

A importância do primeiro passador


A pesca e praia exige muitas das vezes um arremesso longo, mesmo utilizando equipamentos de ponta, há casos que o pescador não consegue atingir boas distâncias, as causas desse problema é a que vamos tratar agora.

A pesca de praia exige varas longas capazes de afastar a linha ao máximo da arrebentação, variando de tamanho de acordo com a distância pretendida e a sua aplicação na praia. 3,5 metros e até 4,5 metros são os tamanhos mais utilizados, a capacidade de linha do molinete ou carretilha é um fator importantíssimo a ser observado.






Uma das visões mais belas é um pescador executar um belo arremesso atingindo longa distância, ele costuma observar a trajetória do chumbo para observar o local que jogou e verificar se nenhuma isca ficou pelo caminho.


Se já ocorreu com você fazer o movimento correto, está com um ótimo equipamento e mesmo assim o arremesso não fui como deveria, saiba que 90 % de chance de ser a montagem do primeiro passador. Ele deve ter o diâmetro certo para o tipo da linha e estar disposto da forma correta na fibra da vara, esse é um dos muitos detalhes que devemos observar na hora da compra de uma nova vara de pesca é o tamanho do primeiro passador. Ele é que vai definir como todos os outros vão se comportar.

É comum vermos varas com o primeiro passador grande ou pequeno demais, também ainda com o modelo errado para aquela aplicação. Existem os modelos específicos para molinete e carretilha

Nas varas para molinete tem a função de diminuir as espirais para que o restante da linha siga da forma mais ordenada possível, normalmente passadores entre 25 e 20 são os mais indicados para essa situação, já nas carretilhas tem a função de guia-los de forma que não encoste na fibra e conduzindo a linha para o seu fluxo tamanhos entre 20 e 16 são os indicados.








Como estudo de caso vamos utilizar, um blank de 4,20 metros, um molinete tamanho 5000 e uma carretilha de perfil alto ambos abastecidos com linha 0,25 mm.

Para definir a posição do primeiro passador no blank, cole a ponteira no lugar e colocando o molinete também e seu lugar, amarre a ponta da linha na ponteira e folgue a fricção do molinete, enrole o molinete de forma que a fricção trabalhe e continue enrolando, observando que um movimento em círculos será formado, no local onde a linha passa a cerca de 3 cm do blank é o local do primeiro passador, essa distância fica normalmente entre 1,10 a 1,40 metros do molinete, com os próximos passadores execute da mesma forma, mas desamarrando a linha da ponteira e passando a linha por dentro do passador que já foi definido o seu lugar.


Uma regra básica para o tamanho do primeiro passador para molinete é que a linha deve ser de 1% em seu diâmetro relacionado ao primeiro passador. Claro tendo uma margem de tolerância para mais ou menos de até 0,04mm.

Ex: Linhas 0.25mm ideal passador 25mm com tolerância de linha até 0,29mm e 0,21mm. Isso tudo é claro caso queiramos seguir o que manda o figurino para obter-se o máximo de resultado. Um detalhe que creio que vale a pena ser comentado é que quanto menor o primeiro passador mais distante ele fica, salvo os casos de passadores altos como os LC(Low Rider) e os RV-H. Essa ideia de que passadores 40mm e 50mm não se usam mais, isso é um mito, pois cada tamanho tem a sua aplicação correta de acordo com a bitola da linha utilizada no molinete. 



Já com a carretilha é quase o mesmo processo, mas devemos observar o movimento lateral do guia de linha escolhendo o diâmetro do passador que tenha menos atrito possível em sua parte interna com a linha.

Figuras e fontes de pesquisa, Catálogo Fuji 2015 e Revista Aruanã - Abril 1996

quarta-feira, 20 de maio de 2015


Muitos gostam de variar anzóis em busca de um melhor resultado, mas depois de muito correr durante 10 anos usando vários modelos e marcas, resumi a minha tralha em apenas três modelos. Eficientes, práticos e sem muita diversidade.

Uso hoje:

Aberdeen Nº 2 e 2/0 para pescaria de longa distância.
Kiwame Mutsu Nº 12 e 14 para pescarias de meia distância.
Aji Sendou Nº 10 e 12 para pescarias de curta distância.

Variar muito o tamanho e modelo de anzol dificulta o pescador em reconhecer os limites do material e suas reações em cada caso.

Anzóis com pontas viradas para dentro foram projetados para evitar o embuchar do peixe e ocorrer uma ruptura da linha na boca do peixe, principalmente os que possui dentes e serrinhas como o Robalo. Da mesma forma anzóis com haste longa, proporcionam também a possibilidade de se usar uma isca maior e deixar la mais acomodada e apresentável.

Alguns desses modelos não são encontrados no Brasil, por isso importo do Japão e Europa grandes quantidades para atender as minhas necessidades e aos interessados.

Contato 22 999757869 Whatsap e eliseucherene@gmail.com


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Daiwa AGS – Air Guide System


A Daiwa garante que seu produto revolucionou o mercado de passadores. Será? Segundo a Daiwa vamos a proposta do fabricante.

As três vantagens do AGS

1 – Leveza.
2 – Resistência.
3 – Design Futurista.

Leveza:

Lona distância e precisão, resultado obtido por passadores leves.

Pela primeira vez no mundo, o Daiwa conseguiu fazer passadores de carbono. O carbono é hoje o material padrão em varas de pesca, devido à sua rigidez e leveza. A usinagem avançada da tecnologia DAIWA criou novas estruturas de passadores que são mais leves que os convencionais por aproximadamente 20 a 40%. DAIWA também desenvolveu anéis feitos de titânio.

  

Minha posição a respeito é que se temos passadores leves teremos um aproveitamento muito maior do blank (FIBRA), pois os pesos dos passadores não vão interferir na ação da vara montada. 

Resistência:

O carbono é três vezes mais duro do que o titânio, quando comparado com o mesmo peso. Passadores de carbono não absorvem a vibração da linha, eles transmitem a vibração diretamente para a mão do pescador eliminando a vibração no blank. O carbono tem maior rigidez que o titânio e maior sensibilidade que transmite mesmo os mais leves toques dos peixes para as mãos do pescador. 



Penso que sim, a Daiwa acertou bem nessa questão, sem vibrações, transmissão direta de toques. Mas é resistente apenas até que ponto? Não foi desenvolvido nenhum sistema anti-laçadas como os K da Fuji, até porque a Fuji patenteou o modelo e tem ocorrido a quebra e muitas vezes o corte do passador provocado por laçadas com linhas multifilamento e quebra por trancos com linhas de monofilamento.

Design Futurista:

O Seu visual trás uma sensação de robustez e resistência além de uma beleza funcional.


 



Somos guiados pelos olhos, se algo transmite segurança você vai querer ter.
  
Dou meu parecer final a respeito dos passadores AGS acreditando que a real funcionalidade deles é apenas para carretilha, pois se a linha do molinete laçar, danos ocorreram e o prejuízo não será ressarcido, pois irá caracterizar o mal uso do equipamento.

Perguntas e respostas elaboradas pela Daiwa:

P. Qual o aumento em distância com os passadores AGS? 

R. De acordo com os testes uma média de 5%.

P. Em tamanho e peso quais as vantagens do AGS? 

R. Comparado com passadores SIC titânio são de mesmo tamanho, O AGS é mais leve 40%. 

P. O AGS é mais sensível? 

R. É difícil descrever sensibilidade nos dados numéricos, mas a sensibilidade do AGS foi aumentada graças à sua leveza e rigidez. 

P. São passadores de carbono resistentes o suficiente? 

R. Passadores de carbono têm rigidez suficiente no uso normal. É claro que eles vão quebrar se muita pressão for colocada sobre eles.